Pascal dizia: Aposta.
Sartre dizia: Projeto.
Nietzsche dizia: Vontade.
E eu? Apenas quero.
Não quero ser escravo do que fiz,
mas sim, do que quero fazer.
'Diego de Moraes'
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Único
Hoje sou pensamentos, mais que de costume.
Tenho um desafio à minha frente: fazer bem, pra conciliar duas profissoes.
É fato. Me sangra perder um espetáculo sequer!
Sinto uma força desbravando quem eu sou!
E me zango porque hoje não li, nem vi uma peça nova.
É uma sede sem fim.
Uma velha e conhecida sede, que percebo ter estado aqui o tempo todo.
Eu e ela.
Vi a peça Macário três vezes e a sensação é a mesma.
O texto se derrama, quero bebê-lo num gesto desesperado.
Nenhuma palavra pode cair.
Que eu caia.
Tenho um desafio à minha frente: fazer bem, pra conciliar duas profissoes.
É fato. Me sangra perder um espetáculo sequer!
Sinto uma força desbravando quem eu sou!
E me zango porque hoje não li, nem vi uma peça nova.
É uma sede sem fim.
Uma velha e conhecida sede, que percebo ter estado aqui o tempo todo.
Eu e ela.
Vi a peça Macário três vezes e a sensação é a mesma.
O texto se derrama, quero bebê-lo num gesto desesperado.
Nenhuma palavra pode cair.
Que eu caia.
domingo, 25 de abril de 2010
O Festival Acabou
Acabo de retornar da solenidade de encerramento.
Nessa semana vi muitas coisas emocionantes.
Vi, principalmente, pessoas emocionantes.
Confesso que nesse instante é dificil raciocinar.
Me pareceu justo o resultado, mas o importante foi acontecer o festival. Ele era a razão de tudo; a arte, a razão de tudo.
A arte vale a pena pelo que extrai das pessoas.
De mim ela não provoca menos que encantamento absoluto.
Porque o teatro me chama, e eu, ainda muda.
Nao porque não tenha o que dizer.
Meu coração bate do lado de fora. E bate forte.
Porque o teatro me chama.
Parabenizo minha Cia de Teatro do coração, pelo premio de melhor cena do Curta Mix 2010.
Nessa semana vi muitas coisas emocionantes.
Vi, principalmente, pessoas emocionantes.
Confesso que nesse instante é dificil raciocinar.
Me pareceu justo o resultado, mas o importante foi acontecer o festival. Ele era a razão de tudo; a arte, a razão de tudo.
A arte vale a pena pelo que extrai das pessoas.
De mim ela não provoca menos que encantamento absoluto.
Porque o teatro me chama, e eu, ainda muda.
Nao porque não tenha o que dizer.
Meu coração bate do lado de fora. E bate forte.
Porque o teatro me chama.
Parabenizo minha Cia de Teatro do coração, pelo premio de melhor cena do Curta Mix 2010.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Manifesto do Teatro Subterrâneo
Uma nova expressão que impressiona, pressiona nossas angústias, vontades. O ser não é mais uma simples existência. Donos do destino da vida irreal, surreal, absurda... Criadores de nós mesmos. Eu me crio, recrio, retorço, exprimo, espremo até a última gota de suor mágico – criadora cair como um orvalho no jardim do meu palco. Desconstruo, destruo, componho e sou. O mais importante é ser, não o estar.
O universal sou eu, está em mim. Agora não está mais, sou volátil. Aversivo ser expressivo, um subversivo ativo, ainda na contramão do passado. O processo é um progresso. O Teatro era, vai ser. O Teatro É. Celebramos a Vida e o Ser. Ainda não somos, existimos e insistimos para sermos. Não mudaremos a vida, o mundo, o Teatro... O Teatro que É, mostra como o mundo funciona, como você quer que ele funcione? Você que deve ser. O que você É? O que É o que É? O caos da vida originando uma linguagem desordenadamente organizada. Terror que acalma a alma.
A nova forma sem formatos, a busca incessante de identidade. Estilo estilizado? Identidade etérea, heterogênea e contemporânea. O eu – você universal, plural e simples. Um escuro esclarecido, universo ainda não visitado. Somos alienígenas não alienados. O Teatro onde o proibido é proibir. Uma nova proposta que É. Simplesmente É. O Teatro É. O environment e a persona se modificam, e miscigenados vão se modificando. O ar do nosso Teatro não é condicionado. O Teatro avesso, averso ao estar da sua sala de “Star”. Esta É uma critica. Uma crítica desconstrutiva, Uma crítica que É. Eterna descoberta produzida pelo laboratório de pesquisa do Teatro que É. O ser. Reprodução assexuada da vida humana. Eis o Teatro que É!
João Bosco Amaral
O universal sou eu, está em mim. Agora não está mais, sou volátil. Aversivo ser expressivo, um subversivo ativo, ainda na contramão do passado. O processo é um progresso. O Teatro era, vai ser. O Teatro É. Celebramos a Vida e o Ser. Ainda não somos, existimos e insistimos para sermos. Não mudaremos a vida, o mundo, o Teatro... O Teatro que É, mostra como o mundo funciona, como você quer que ele funcione? Você que deve ser. O que você É? O que É o que É? O caos da vida originando uma linguagem desordenadamente organizada. Terror que acalma a alma.
A nova forma sem formatos, a busca incessante de identidade. Estilo estilizado? Identidade etérea, heterogênea e contemporânea. O eu – você universal, plural e simples. Um escuro esclarecido, universo ainda não visitado. Somos alienígenas não alienados. O Teatro onde o proibido é proibir. Uma nova proposta que É. Simplesmente É. O Teatro É. O environment e a persona se modificam, e miscigenados vão se modificando. O ar do nosso Teatro não é condicionado. O Teatro avesso, averso ao estar da sua sala de “Star”. Esta É uma critica. Uma crítica desconstrutiva, Uma crítica que É. Eterna descoberta produzida pelo laboratório de pesquisa do Teatro que É. O ser. Reprodução assexuada da vida humana. Eis o Teatro que É!
João Bosco Amaral
domingo, 18 de abril de 2010
Uma saída
O teatro lotou.
E que surpreendente ver uma composição como essa!
Vi diante de mim um primata socializado e cativo.
Socializado e orgulhoso de seu feito: humanizar-se para alcançar a liberdade.
Cada gesto, cada intenção, evidenciava a dualidade homem-macaco.
Tudo se trata, afinal, de encontrar uma saída, sr. Kafka?
Ela sempre existe?
Ainda que "Deixemos de criar a nossa humanidade"?
Parabenizo a Cia Club Noir e agradeço esse momento de reflexão em meu primeiro contato com os textos do autor.
E que surpreendente ver uma composição como essa!
Vi diante de mim um primata socializado e cativo.
Socializado e orgulhoso de seu feito: humanizar-se para alcançar a liberdade.
Cada gesto, cada intenção, evidenciava a dualidade homem-macaco.
Tudo se trata, afinal, de encontrar uma saída, sr. Kafka?
Ela sempre existe?
Ainda que "Deixemos de criar a nossa humanidade"?
Parabenizo a Cia Club Noir e agradeço esse momento de reflexão em meu primeiro contato com os textos do autor.
sábado, 17 de abril de 2010
Festival Nacional
Amanhã, dia 18, é dia da abertura do festival.
Nem preciso dizer quão grande é minha expectativa a respeito.
Meus 'amigos de oficina' estarão lá. Meu coração aprendiz também.
Em sua segunda edição, é uma oportunidade de checar criatividade, técnica, talentos espalhados pelos quatro cantos do estado e de outros lugares.
Que eventos assim possam ser mais frequentes na cidade.
Espetáculo Convidado: Comunicação a uma academia, de Franz Kafka, Cia Club Noir.
E faça-se a arte.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Ser ou nao ser...
Descobri que querer atuar é uma das coisas mais difíceis que se pode querer.
Se projetar no outro e retornar da experiencia sem perder o foco na racionalidade e na técnica.
Compor o maior número possível de expressões humanas dentro de si e dar vida a elas sem nenhuma artificialidade.
O tempo é meu maior inimigo.
O ator é um ser bem resolvido?
Calo-me.
Se projetar no outro e retornar da experiencia sem perder o foco na racionalidade e na técnica.
Compor o maior número possível de expressões humanas dentro de si e dar vida a elas sem nenhuma artificialidade.
O tempo é meu maior inimigo.
O ator é um ser bem resolvido?
Calo-me.
domingo, 4 de abril de 2010
Chão!
Teatro, teatro, teatro...
Ainda nem sou atriz, nem mesmo perto de algo assim definido, ainda não te entendo e vc já me tira o chão????
Muitas perguntas permeiam meus pensamentos...
quando deixarei de temer-te sem também deixar de amar-te?
quando dominarei a ti? a mim? a ambos?
o que farás por mim? agora, não amanhã?
Minha defesa perante tudo que me aprensenta e provoca é o riso!
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