Encerra-se o ciclo de oficinas do Projeto Oops!..
Nexta sexta-feira iremos discutir as cenas apresentadas ontem, num exercicio de improvisação e trabalho com reflexos, impulsos, ritmos internos.
Finalizamos com chave de ouro.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Corpo-energia uníssono
Hoje meu corpo descansou da dor.
A sala era energia pura, fluindo em consonancia com o espaço.
Eramos espaço.
E tinha espaço para o improviso.
O corpo falou.
A sala era energia pura, fluindo em consonancia com o espaço.
Eramos espaço.
E tinha espaço para o improviso.
O corpo falou.
Comunicar
Houve interação, de todas as formas.
Riso.
Gesto.
Olhar.
E Gustavo disse algo interessante:
O corpo inteiro é ferramenta que carrega mensagens.
Simples e sublime.
O que sinto transita entre corpo e mente.
Tudo porque me preparo para ser.
Eita semana, dionisio!
Riso.
Gesto.
Olhar.
E Gustavo disse algo interessante:
O corpo inteiro é ferramenta que carrega mensagens.
Simples e sublime.
O que sinto transita entre corpo e mente.
Tudo porque me preparo para ser.
Eita semana, dionisio!
terça-feira, 27 de julho de 2010
Corpo que se move
Depois da conciência de corpo segue-se a exploração do espaço e a percepção de um ritmo pessoal.
Pela interação com o outro nos percebemos melhor.
E revisitamos memorias.
Fazendo amigos.
Pela interação com o outro nos percebemos melhor.
E revisitamos memorias.
Fazendo amigos.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Tenho corpo
Esse é o pensamento que me vem de sobresalto após a primeira aula da oficina de corpo.
E desenvolver a consciência de um corpo que respira por inteiro.
Ora somos corpo, ora voz, ora caos.
E tudo é expressão.
E desenvolver a consciência de um corpo que respira por inteiro.
Ora somos corpo, ora voz, ora caos.
E tudo é expressão.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Sem nome
Estou trabalhando sentimentos.
Ficar perto da familia faz isso.
Ficar longe também.
Meu pai viu uma imagem, algo relacionado a meu primeiro texto de teatro. E disse: Olha, um pedaço de carne!!!
A arte também afeta meu pai, esse homem invencível?
Lugar perfeito.
Ficar perto da familia faz isso.
Ficar longe também.
Meu pai viu uma imagem, algo relacionado a meu primeiro texto de teatro. E disse: Olha, um pedaço de carne!!!
A arte também afeta meu pai, esse homem invencível?
Lugar perfeito.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
O que fica
Fim de oficina.
Esperei as palavras.
Detesto quando faltam palavras pra falar do ato de pensar!
Foram apresentados três bonitos trabalhos.
Quero que todos eles saiam do papel.
Teatro-vertigem? Vida no teatro!
E que o mundo seja invadido pela coragem pra falar.
Esperei as palavras.
Detesto quando faltam palavras pra falar do ato de pensar!
Foram apresentados três bonitos trabalhos.
Quero que todos eles saiam do papel.
Teatro-vertigem? Vida no teatro!
E que o mundo seja invadido pela coragem pra falar.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Quarta Aula
Hoje lutei contra o caos.
Caos fora e dentro.
A sensação não é boa, ainda.
Amanhã, vejo o que fazer com ele.
Ou ele, comigo.
Caos fora e dentro.
A sensação não é boa, ainda.
Amanhã, vejo o que fazer com ele.
Ou ele, comigo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Primeira leitura
Recebi 2 textos via email.
Um conto de Machado de Assis e a primeira cena de uma peça de Eugène Ionesco.
Em que medida estes textos se comunicam?
Talvez a visao crítica da sociedade em que viveram seja o ponto de partida.
Realismo e/ou Patafisica?
Elementar, meu caro Watson!
Um conto de Machado de Assis e a primeira cena de uma peça de Eugène Ionesco.
Em que medida estes textos se comunicam?
Talvez a visao crítica da sociedade em que viveram seja o ponto de partida.
Realismo e/ou Patafisica?
Elementar, meu caro Watson!
Algo mais
Amanhã começam as aulas de literatura, na Casa das Artes.
Estou apreensiva, confesso.
Nem imagino como deve ser esse aprendizado.
Afinal, teatro traz inquietação.
E é mais um pequeno passo.
Pelo caminho que me leva ao palco.
Palco esse, que vislumbro quando penso em escrever aqui.
Sempre.
Estou apreensiva, confesso.
Nem imagino como deve ser esse aprendizado.
Afinal, teatro traz inquietação.
E é mais um pequeno passo.
Pelo caminho que me leva ao palco.
Palco esse, que vislumbro quando penso em escrever aqui.
Sempre.
sábado, 3 de julho de 2010
Depende
Os versos de Alberto Caieiro, cabem um improviso...
A guerra que aflige com os seus esquadrões o Mundo,
É o tipo perfeito do erro da filosofia.
A guerra, como todo humano, quer alterar.
Mas a guerra, mais do que tudo, quer alterar e alterar muito
E alterar depressa.
Mas a guerra inflige a morte.
E a morte é o desprezo do Universo por nós.
Tendo por conseqüência a morte, a guerra prova que é falsa.
Sendo falsa, prova que é falso todo o querer alterar.
Deixemos o universo exterior e os outros homens onde a Natureza os pôs.
Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer cousas, deixar rasto.
Para o coração e o comandante dos esquadrões
Regressa aos bocados o universo exterior.
A química direta da Natureza
Não deixa lugar vago para o pensamento.
A humanidade é uma revolta de escravos.
A humanidade é um governo usurpado pelo povo.
Existe porque usurpou, mas erra porque usurpar é não ter direito.
Deixai existir o mundo exterior e a humanidade natural!
Paz a todas as cousas pré-humanas, mesmo no homem!
Paz à essência inteiramente exterior do Universo!
A guerra que aflige com os seus esquadrões o Mundo,
É o tipo perfeito do erro da filosofia.
A guerra, como todo humano, quer alterar.
Mas a guerra, mais do que tudo, quer alterar e alterar muito
E alterar depressa.
Mas a guerra inflige a morte.
E a morte é o desprezo do Universo por nós.
Tendo por conseqüência a morte, a guerra prova que é falsa.
Sendo falsa, prova que é falso todo o querer alterar.
Deixemos o universo exterior e os outros homens onde a Natureza os pôs.
Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer cousas, deixar rasto.
Para o coração e o comandante dos esquadrões
Regressa aos bocados o universo exterior.
A química direta da Natureza
Não deixa lugar vago para o pensamento.
A humanidade é uma revolta de escravos.
A humanidade é um governo usurpado pelo povo.
Existe porque usurpou, mas erra porque usurpar é não ter direito.
Deixai existir o mundo exterior e a humanidade natural!
Paz a todas as cousas pré-humanas, mesmo no homem!
Paz à essência inteiramente exterior do Universo!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Improvisação
Ahhh, não existe nada mais excitante numa peça que o improviso.
É aquele momento em que você sabe que o texto não te domina mais.
A luta está vencida.
É aquele momento em que você sabe que o texto não te domina mais.
A luta está vencida.
Mania
Peguei uma mania.
Ler versos eugenianos.
Versos que seduzem.
Nem me atrevo a tentar explicar esse autor!
Seus poemas são cenas de teatro...
Melhor lê-lo.
Me acompanha?
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Ler versos eugenianos.
Versos que seduzem.
Nem me atrevo a tentar explicar esse autor!
Seus poemas são cenas de teatro...
Melhor lê-lo.
Me acompanha?
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Desmistifica-te
Me diverti hoje.
Porque vi um espetáculo com jeito assim de 'não estou nem aí!'
Descontraído, provocador, descompromissado.
Não com a arte, com a pose.
Teatro é só... teatro.
Teatro é foco de intervenção.
Porque vi um espetáculo com jeito assim de 'não estou nem aí!'
Descontraído, provocador, descompromissado.
Não com a arte, com a pose.
Teatro é só... teatro.
Teatro é foco de intervenção.
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