quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leituras

Falar de leitura aqui é indispensável.
Fizemos uma leitura branca na oficina da Puc.
Era pra ser uma leitura dramática...
Enquanto grupo ainda nao haviamos feito.
E estranhamos o texto.
O que me faz pensar na dificuldade de desenvolver qualquer trabalho sem pesquisa, sem um mínimo de dominio sobre a linguagem a ser desenvolvida.
Sem estudo nao há trabalho.

domingo, 24 de outubro de 2010

Silêncio

Esse é o silêncio da construção.
E concatenações das emoções, reflexo dos sentimentos de atuar, ou existir.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sabe contar?

Recomeço de atividade cênica nos ensaios deste domingo.
Embrião para novo projeto.
Concepção e direção de Allan Silvestre.
Algo relacionado a números, enquanto signos e significados.
Meu primeiro trabalho, de fato, na cia Boca Grande.

sábado, 16 de outubro de 2010

Sei lá

Dom Fernando foi homenageado ontem.
Por mim, inclusive, que declamei um de seus poemas sacros.
Não obstante, sinto-me grata.
Pela experiência dos bastidores.
Me agrada a solidariedade dos atores.
Meus amigos, meus espelhos.
É uma imensidade de verdades que não se pode supor sem participar.
Estou descobrindo segredos.
E estes não posso dividir.
Porque? São... segredos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

À maneira da coxia

O trabalho que realizo aqui é um complemento do trabalho na coxia, e mesmo, antes disso.
É bem verdade que não é algo técnico.
É mais um registro de pensamentos e composição de uma identidade como atriz.
Exercito a capacidade de diálogo.
Quando releio o que escrevo.
E percebo o movimento do teatro.
Paralelo e inerente.

Beijo de Corpo Inteiro


Não resisti expor aqui essa imagem maravilhosa.
A foto é de Marcos Serra Lima.
Que clicou o ator Matheus Solano para um trabalho em seu blog, exatos Dois Cliques.
É como me sinto cada vez que vejo ou toco esse chão.

Também homenageio esse lugar ora iluminado.
( E meu dogma-ator que tem nome de flor perfeita.)
Com versos de poeta.

Quero saber se você vem comigo
a não andar e não falar,
quero saber se ao fim alcançaremos
a incomunicação; por fim
ir com alguém a ver o ar puro,
a luz listrada do mar de cada dia
ou um objeto terrestre
e não ter nada que trocar
por fim, não introduzir mercadorias
como o faziam os colonizadores
trocando baralhinhos por silêncio.
Pago eu aqui por teu silêncio.
De acordo, eu te dou o meu
com uma condição: não nos compreender.

Teatro é mesmo ação.

sábado, 9 de outubro de 2010

Um não lugar comum

Saudações, amigos teatreiros!
(Vi essa saudação num blog que leio e quis usar neste post)

Cá estou pensando porque gosto de teatro.
Porque esse arrebatamento?
Esse tumulto de sensações cativantes?
Resposta estantanea.
O teatro aceita as diferenças.
Em seu espectro de alcance o estranho é natural.
Tudo faz sentido.
Tudo é permitido.
Não conheço melhor idéia de liberdade.
E fica tudo bem.

Orgulho de mim

Tenho conseguido realizar aquilo a que me propuz.
Ficar perto de teatro.
Ainda que não esteja atuando.
Na quinta vi mais um espetáculo, Cia no Escuro.
Uma adaptação curiosa de O Alienista, de Machado de Assis.
Ri muito.
Um convite bem intencionado à loucura!

Ontem uma novidade surpreendeu-me.
Uma amiga pensou num personagem para mim.
Projeto para 2011.
Uma francesa.

E semana que vem tenho uma poesia para recitar.
Convite especialíssimo de meu professor da oficina da Puc.
Ainda não sei de que se trata.
Mas já penso nas caras e bocas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Acredita?


O curso de meus sonhos.

sábado, 2 de outubro de 2010

FIM?


Sobrevivemos À FARPA.

E sigo aprendendo.
É como tirar, devagar, uma venda dos olhos.
Devagar, porque aquilo que se vê pode cegar.

E a adrenalina não deixa dormir.
Nem saem da mente fragmentos de texto, cenas, sons e luz, conversas de bastidores.
Nem passa a vontade de continuar.

Há expectativas de viajar com a peça.