segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Saudade de palavras














Quanta saudade desse meu lugar.
Hoje, esbarrei-me com ele.
Silêncioso e cúmplice.
Ainda reconheço as palavras e as sensações nele tatuadas.
Sempre fui o que serei.

E agradeço.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011













Construindo um caminho...

domingo, 7 de agosto de 2011

Ação, gravando!!!

Aprendendo 'o jeito de ser dos curta-metragens'...

quarta-feira, 27 de julho de 2011














Sabe aqueles ínfimos segundos que justificam tudo?
Quando alguém diz sim.

Festival Curta Mix.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Cochichando...












Meu intuito, ao criar esse espaço para minhas reflexões, era dialogar. Dialogar em vários sentidos.
Minha dificuldade tem sido registrar aqui tudo que acontece.
Continuo dialogando.
Renascendo.
Nem toda palavra alcança.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Precisa-se

De silêncio para entender meu choro pelo teatro.

sábado, 18 de junho de 2011

Qual viagem?

A do auto-conhecimento.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Me explica



É fato.
Escrever tudo que tenho experenciado é uma tarefa árduo.
Talvez inalcansável.
E me sinto cada dia mais responsável por não dizer aqui alguma inverdade, algo que não possa explicar ou sentir por outros sentidos além do visível.

Peço perdão.
Ainda sou alguém que se constrói como artista.
E não quereria ser outra coisa.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A ponte

Para não racionalizar, diálogo.

sábado, 21 de maio de 2011

Quando eu olhar

Às vezes fico absorta com o pensamento de como tudo mudou...
Ainda não encontro palavras pra colocar aqui.
É que nunca quis caminho fácil, sonho brando, sentimento pouco.
Ali vou, fazer meus relatórios e colocar em dia minha leitura.
A de dentro.
E, com um pouco de sorte, a do mundo.

sábado, 14 de maio de 2011

Borboletas, também.



Hoje, As três Marias sobem ao palco pela primeira vez.
E desde cedo sinto minhas borboletas.
No estômago.
Nos pés.

'E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre'.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Festival Cenas Curtas

Um lugar: Café Cultura
Uma cena: Ser natural
Um elenco: Lohanny Carvalho, Sussy Cortes, Cynthia Borges.

Dia 14/05/2011 às 20:00h.

sábado, 7 de maio de 2011

Sim. E não.

Aos poucos se descobre que tudo é possível.
Uma afirmação, às vezes, nega.
O inteiro pode estar dividido.
Razão e emoção nem sempre diferem.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fronteira?

Hoje tem workshop com Renato Ferracini.
Ele quer falar sobre o corpo como fronteira.
E se descobrirmos que isso não existe?
Depois compartilho.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Intercambios em cena

O que é a voz para o corpo do ator?

Hoje começa o II Encontro da Universidade de Intercâmbio em Cena.
O evento tem como motivação primeira a inquietação artística e neste ano discute as fronteiras do corpo.
Os debates contam com a participação de pesquisadores como Fernando Aleixo e Renato Ferracini.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Peça Coração

Um- Posso pôr meu coração a seus pés.
Dois- Se não sujar meu chão.
Um- Meu coração é limpo.
Dois- É o que veremos.
Um- Eu não consigo tirar.
Dois- Você quer que eu ajude?
Um- Se não incomodar.
Dois- É um prazer para mim. Eu também não consigo tirar.
Um- (Chora)
Dois- Vou operar e tirar para você. Para quê que eu tenho um canivete. Vamos dar um jeito já. Trabalhar e não desesperar. Pronto – aqui está. Mas isto é um tijolo. Seu coração é um tijolo.
Um- Mas ele bate por você.

Texto Heiner Müller - Tradução Marcos Renaux

E eu nem gosto de falar.

sábado, 23 de abril de 2011

Batalha sem soldados

E nosso exército sofre novas baixas.
Felipe.
Mandy.
André.
Cleo.
Kássio.
Ulisses.

Se não existe ator pela metade...

sábado, 16 de abril de 2011

Buscar a palavra no corpo

Tijolos à vista.
Retratos gráficos do mundo de fora.
Melodia cortando a musculatura intinerante.

O Homem escreve sua história com passos de teimosia.
Às vezes, ela recebe um nome diverso: persistência.
Se provoca um eco positivo, e ela sempre provoca algo, essa tal teimosia edifica, vira-se em flores.
Mas nem sempre flores são inofensivas.
Nem importa o nome que elas tenham.
O que angustia é não sair do lugar.
É, numa perspectiva mais assustadora, não chegar naquele lugar.
Onde venta.
Onde tem fruto saboroso.

Se o lugar de onde vim faz quem sou, a loucura é santa.
(Jogos Teatrais, 14/04/2011)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Primeira ruptura

Com o olhar externo.
E isso mereceria algumas palavras, não fosse a necessidade de focar energia na ação.
Para a vivência.
Para a leitura.
Para o eco da própria ação do tempo.

Minha pesquisa para o fim de semana:
qualquer elemento que aproxime o espectador da cena que estamos trabalhando.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Do n° 10

Este relatório fala de uma ausência. No caso, a minha.
Precisei faltar a aula de interpretação dessa quinta-feira.
Mas quero fazer dessa ausência oportunidade de reflexão.
Por isso a chamo ausência-presença.
Não posso descrever, comentar, registrar as atividades realizadas.
Não vivenciei os fatos.
Mas fiz a descoberta mais intrigante de todas!
Que o teatro não está separado dos outros áspectos de minha vida.
No final, é tudo uma coisa só.
Me questionei, em silêncio, o que o grupo estaria fazendo... quem se abriu mais, quem foi engraçado, quem, além de mim, faltou...
E uma cena registrei na mente: ao entrar na sala, para participar da aula de voz, todos me olharam, e o olhar insinuava um segredo solene.
Que era também cúmplice!
É dificil ficar qualquer dia da semana sem pensar em teatro.
Gostaria de ter 'brincado com a cadeira'.
Como não o fiz fica a sensação de que hoje apenas RACIONALIZEI.

domingo, 3 de abril de 2011

Pra que?

Essa questão, que ora motiva este post, me foi apresentada num contexto afetivo.
E como todas as estradas levam ao mesmo lugar... me pergunto porque o Homem de nossos tempos precisa de finalidades.
Não poderia apenas sentir? Apenas viver?
Nesse sentido é que o teatro me cativa.
Há uma natural abertura para os sentidos, os outros.
E as perguntas continuam a ser perguntas.
Nesse painel, pano de fundo para a exploração dos impulsos, reflexos e rememórias as perguntas são a ponte para o encontro, para o caminho.
Teatrar, politizar a si mesmo pela poesia.
Se tudo que está fora quer entrar.
E tudo que está dentro teima em sair.

sábado, 2 de abril de 2011

Eu não sabia

Que tudo no corpo é arte.
Tudo inclui o indesejável e oculto.
Aos poucos, substituo o olhar objetivo pelo olhar que tudo sente.
Aceitando a idéia de que seja possível.
Especular seria imaturo e ingrato.
Tem haver com paixão. Sede de paixão.Paixão e sede.
E o ator parece ser esse ser que faz relembrar que um dia, há algum tempo, não sabíamos falar, mas nos comunicávamos.
Não entendíamos a dinâmica do espaço que abriga e expulsa.
Ou entendíamos?
E que somos igualmente infinitos no elo entre forças sem nome.
Vestidas de natureza.
Vestidas de sensações inexplicáveis.
E agora que sei?
Quero estar em todos os lugares.

terça-feira, 29 de março de 2011

Deveres do ator

1- ler;
2- refletir;
3- falar e ouvir;
4- duvidar;
5- vivenciar.

domingo, 27 de março de 2011

Em partes

Se não estou aqui, é porque estou caminhando.

'Nem quero ser estanque
Como quem constrói estradas
E não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas...' (Zeca Baleiro)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Que ritual?

Você consegue apreender em que pontos, rituais como a lavagem do Sr. do Bonfim e as touradas espanholas se assemelhariam?
Encontramos... um pensamento de cena, uma intenção para trabalhar durante o semestre.
Eu, touro.
Ele, o toureiro, que ora lava as escadas, canta e leva seu corpo para passear.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Esperando, também, Godot

Não recordo que tenhamos falado sobre o significado de nossa relação. A verdade é que não havia atentado para sua consolidada existência, não fosse você ter escrito em algum lugar 'nossa relação'.
Num momento, em que todas as coisas resignificam, vislumbro tua imagem como um expontaneo paradoxo de tudo que quero alcançar. Não há maneira de separá-lo de minha vida no teatro, e consequentemente, do que sou. Sim, sou. Sempre fui.

Ao ouvir tua voz , o que há de essencial em mim e ti se reconhecem. Minha criança brinca com a tua. E tua voz torna-se o mais precioso dos segredos para minha alma, que me faz desejar ver o que você pode ver. E estar conectada a você no silêncio de minha ausência, na saudade que antecipo de tua carne, por entender que todos os pequenos eventos ocorridos até aqui são milagres para tua existência no horizonte que desenho.

Aceito-te enfim, como aceito o teatro. E agradeço essa coragem afetiva, que faz de você meu cúmplice, nas descobertas da condição solitária nesse palco. Guardo-te uma flor, aveludada e vermelha, que cultivo com a inocente ilusão de que você a tenha perdido para que eu a pudesse encontrar.

terça-feira, 15 de março de 2011

A verdade

Ontem, durante a aula eu disse:
'Ninguém morre sem o teatro.'
Não é verdade.

O Homem morre sim, mas não tem essa consciência.
Porque é apenas ali, no palco, que ele transforma a condição mutável das coisas.
O estar aqui e o não-estar.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Qual é o teu ritual?


Ritual.
Nesse momento é o que precisamos entender.
Antes do teatro.
Antes de tudo.
Lá se vai uma semana de aula no Veiga.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Devagarinho

Farei minha parte.
As aulas de Arte Dramática começam na segunda-feira, dia 28.
Ostento agora uma carteirinha, com foto, número de matrícula.
Sou uma aluna regular.
E é preciso ter orgulho do que se é.
Sem palavras.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Segredando

Ando entregue aos livros.
Algo em mim destoa do falar. Não quero falar.
Ando apaixonada também.
Por tudo.
Tenho 6 meses, 2 momentos, muitos amigos atores e um amor-ator distante.
E essa vida singela há de se refletir em meu trabalho.

A saber, me fazem companhia:
Diário de um ladrão, de Jean Genet e Além das Ilhas Flutuantes, de Eugênio Barba.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sol Noturno

Amanhã, eu e Hamlet, veremos o sol.
Sou toda ansiedade e vida.
Pretendo, no domingo, produzir um video sobre a experiência.
Independente do resultado.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nada óbvio...

O que percebo, afinando meus sentidos para a atuação é que existe sim uma grande diferença entre o trabalho estritamente técnico e aquele em que intuição e talento são priorizados.
Porque pensar nisso? Necessidade genuína.
O desejo de fazer além impõe essa reflexão.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Uma prece


Ser ator é descobrir uma verdade essencial e revelá-la.
O que me provoca angústia é poder, nesse caminho, cair no vazio da vaidade.
É, um dia, pensar ser fundamental a expressividade do ego, em si.
E a ingenuidade do começar perder-se.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pensando diferente

Completei 100 postagens...
Algumas coisas deram certo, me ensinaram, me encorajaram nessa busca que se impõe.
Outras precisei abandonar, me fazer aberta para os ensinamentos.
Outros horizontes se avizinham em mim.
Quero experimentar videos e postá-los aqui.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Algo dele.


Meu Hamlet é derramado.
Uma espécie de consciência humana a cerca da própria maldade.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Silêncio de cada dia

Amo esse blog... é um lugar sagrado pra mim.
Mas, de repente, o silêncio se impôs, por várias questões.
Inclusive como método laboral, devo enfatizar.
E também porque ainda não encontrei uma linguagem que expresse tudo.
E o tudo nunca foi tão inatingível pelas palavras.
Eu... descobrindo a Arte em mim...

Descubro, singelamente, que cada personagem vem comigo.
Incondicionalmente.
É muita gente pra administrar num único corpo.
No limiar da loucura-ação: ator.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

E agora?

Pare de me fazer chorar, Hamlet!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ensaio, é?

Marcamos um ensaio essa semana.
Para ter, enfim, por onde começar.
Que eu tenho?
a raiva;
a dor;
a tristeza;
a inação.

Juntos na dificuldade.