quinta-feira, 15 de março de 2012

Fala, Brecht!

Que raiva do teatro que machuca.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Muito prazer: meu nome é ator

Revisito este espaço muitas vezes.
Para reler, deixar impressões, registrar processos.
Volta e meia me deparo com a preocupação de que não se constitua aqui um diário tolo.
Falta de tempo e cansaço prejudicam este objetivo. Mas insisto.
Especialmente essa semana, numa de minhas crises do processo.
Penso? Faço? O que quero?
O que sei é que não vejo como um ator pode querer trabalhar sem estudo, sem disciplina, sem sacrificios.
Ator é uma espécie de filtro, aquele que pode ver e alertar.
E isso não é uma tarefa fácil e dócil.
Neste instante me sinto egoísta, porque existem coisas no mundo mais gritantes que minha consciência.
E no entanto, ela me parece ser o único trunfo que disponho.
Não aceito o não.
Não aceito menos que a verdade.
Não aceito a partida, a desistência, a precipitação.
Existem coisas além de nosso umbigo.

terça-feira, 6 de março de 2012

Hoje

Não quero falar nada.
Isso, talvez, seja triste para uma atriz.